Ann Hamilton Creating conditions for the work to happen
Experience and share sense of beeing alone toghether
Watching interaction of people with the production of own work allows me to see developments that are not necessarily determined.
The same way that architectural circumstance makes a context for
Experience and share sense of beeing alone toghether
Watching interaction of people with the production of own work allows me to see developments that are not necessarily determined.
The same way that architectural circumstance makes a context for
As the great Sol LeWitt stated:
The idea becomes a machine that makes the art.
The idea becomes a machine that makes the art.
O termo Etnosfera foi cunhado pelo antropólogo Wade Davis.
Ele afirma: "Você pode pensar na etnosfera como a soma total de todos os pensamentos e sonhos, mitos, idéias, inspirações, intuições criadas pela imaginação humana desde os primórdios da consciência. A etnosfera é o grande legado da humanidade.
É um símbolo de tudo o que somos e de tudo o que podemos ser como uma espécie surpreendentemente inquisidora. E, assim como a biosfera está sendo severamente erodida, o mesmo acontece com a etnosfera e, se houver, com uma taxa muito maior ".
Carlos Henrich e Vincent Martial criam uma entidade de esculturas sonoras, um tecido de matéria e movimentos, de sonoridades inspiradas e inspiradoras, um conjunto orgânico e tecnológico, imponente e subtil. Estes artistas montam uma instalação performativa composta por nove esculturas sonoras, parcialmente robotizadas, com as quais elas interagem musicalmente.
A instalação é apresentada de duas formas complementares:
1. Uma peça robotizada em que as esculturas são exibidas como uma exposição e brincam sem intervenção humana. É uma exposição ininterrupta e mostra uma parte do potencial das esculturas, bem como uma composição evolutiva concebida para o espaço específico do teatro romano de Lisboa.
2. Uma série de performances em que músicos e máquinas entram em osmose por um tempo prolongado, mas delimitado. Esta segunda forma será o resultado de uma composição que servirá também de moldura para os modos de improvisação.
Ele afirma: "Você pode pensar na etnosfera como a soma total de todos os pensamentos e sonhos, mitos, idéias, inspirações, intuições criadas pela imaginação humana desde os primórdios da consciência. A etnosfera é o grande legado da humanidade.
É um símbolo de tudo o que somos e de tudo o que podemos ser como uma espécie surpreendentemente inquisidora. E, assim como a biosfera está sendo severamente erodida, o mesmo acontece com a etnosfera e, se houver, com uma taxa muito maior ".
Carlos Henrich e Vincent Martial criam uma entidade de esculturas sonoras, um tecido de matéria e movimentos, de sonoridades inspiradas e inspiradoras, um conjunto orgânico e tecnológico, imponente e subtil. Estes artistas montam uma instalação performativa composta por nove esculturas sonoras, parcialmente robotizadas, com as quais elas interagem musicalmente.
A instalação é apresentada de duas formas complementares:
1. Uma peça robotizada em que as esculturas são exibidas como uma exposição e brincam sem intervenção humana. É uma exposição ininterrupta e mostra uma parte do potencial das esculturas, bem como uma composição evolutiva concebida para o espaço específico do teatro romano de Lisboa.
2. Uma série de performances em que músicos e máquinas entram em osmose por um tempo prolongado, mas delimitado. Esta segunda forma será o resultado de uma composição que servirá também de moldura para os modos de improvisação.
2010
Trabalhos de Vincent Martial
Floating Square é uma instalação sonora e visual, um instrumento musical robotizado construído em larga escala, uma escultura sonora suspensa.
Um conjunto de cabos é suspenso verticalmente com a ajuda de contrapesos reverberantes. Os cabos são amplificados e vibram graças a um fluxo de ar direcionado.
A turbulência do fluxo de ar produz um estado de micro-mudanças permanentes, cada harmônico se torna visível, audível e evolutivo ao mesmo tempo.
As formas de onda em cada cordão tornam-se as telas nas quais os desenhos de uma narração visual serão projetados em vídeo.
Ao mesmo tempo, a vibração do próprio cabo afeta a imagem projetada, dando origem a uma espécie de holograma 3D.
Created in 2006 by Max Hoton and Vincent Martial, the Sonambule Association directs its research toward various topics of sound communication and building its own “instrumentarium”—extending from acoustic instruments to robotic machines. Whether giving workshops with their mobile sonic structures or creating installations, Sonambule supports musicians exploring both improvisation and new and creative approaches to existing or not-yet-existing instruments.
Criada em 2006 por Max Hoton e Vincent Martial, a Sonambule Association direciona sua pesquisa para vários tópicos de comunicação sonora e para a construção de seu próprio “instrumentário” - que vai de instrumentos acústicos a máquinas robóticas. Seja dando oficinas com suas estruturas sonoras móveis ou criando instalações, o Sonambule oferece suporte a músicos que exploram tanto a improvisação quanto abordagens novas e criativas de instrumentos existentes ou ainda não existentes.
A musical performance for a flute and percussion player and robotized sound-sculptures.
Consisting of robotized sound sculptures that form an ensemble in which a musician interacts, Extension is an opened musical form in which every participant, people and machines, develops its own way to make themselves heard.
Based on the principles of improvisation, the players, following a few pre-programed rules play freely within the performative frame.
The music, produced live, results from the amplification of the sounds obtained from mechanical movements.
Performance musical para flauta e percussão e esculturas sonoras robotizadas.
Composta por esculturas sonoras robotizadas que formam um conjunto em que um músico interage, Extension é uma forma musical aberta na qual todo participante, pessoas e máquinas, desenvolve seu próprio caminho para se fazer ouvir.
Com base nos princípios da improvisação, os jogadores, seguindo algumas regras pré-programadas, jogam livremente dentro do quadro performativo.
A música, produzida ao vivo, resulta da amplificação dos sons obtidos dos movimentos mecânicos.
Direção: Renato Rocha
A partir do dia 3 de novembro o NAI – Núcleo de Artes Integradas apresentará ao público sua mais nova criação, “ENTRE CINZAS, OSSOS E ELEFANTES”, uma experiência imersiva, interdisciplinar e intercultural, que transformará a Casa da Glória, no Rio de Janeiro, num site specifc, uma instalação performativa, convidando os espectadores para uma experiência sensorial.
A obra pretende deslocar o espectador da ideia do entendimento lógico, trazendo-o para o centro da experiência e da ação dramatúrgica, uma vez que não há condução de plateia, e o espectador é obrigado a tomar suas próprias decisões e escolher como irá percorrer e se relacionar com a instalação. Dessa forma ele tem a tarefa de construir sua própria obra, a partir de como ele se afeta e especula sobre o que vê. Assim, cada espectador acaba experienciando a cada noite, uma obra final diferente, única e efêmera.
multidisciplinar? Dessa forma será proposto aos espectadores que eles sejam provocadores de sua própria experiência, a partir de como eles escolhem percorrer os cômodos da Casa da Glória, quanto tempo irão dedicar a cada performance/instalação e o quanto vão decidir se envolver nos acontecimentos que irão transformar o espaço durante a obra -, conclui o diretor.
O diretor comenta a respeito das suas referências estéticas:
– Minhas referências internacionais para esse novo trabalho do NAI são artistas ligados a performance art como Marina Abramovic, John Cage, Joseph Beuys, os happenings de Alan Krapow, artistas que fizeram parte do Judson Church em NY como David Gordon. Artistas da arte contemporânea como Ai Weiwei, Louise Burgeois, Annette Messager, Shiraro Shiota, além de grupos da cena underground nova-iorquina como Living Theatre o diretor multidisciplinar belga Jan Fabre e a Escola Bauhaus – comenta Renato. – No Brasil, eu diria que minha inspiração vem de artistas icônicos da nossa arte contemporânea como Tunga, Cildo Meireles e Hélio Oiticica, além do trabalho realizado por Valéria Martins, o qual atuei como performer em 2010, chamado Projeto Coleções, onde nossos corpos interagiam com obras de arte de artistas contemporâneos. Esse trabalho foi realizado am Inhotim, onde percebi a importância de trazer uma experiência mais aberta e sensorial para os espectadores. Tinha assistido uma entrevista do Ernesto Neto, onde ele dizia que nas artes visuais o público era dono de seu próprio tempo, de sua própria perspectiva sobre a obra e no caso dono de sua própria experiência.
Então eu me sentido compelido a buscar isso no meu trabalho. Abrir esse espaço para encontro entre espectadores e a obra, onde nesse espaço tudo é possível, longe da obrigatoriedade de um entendimento lógico racional.
– A partir de uma pesquisa dramatúrgica, que parte de diferentes referências e pensadores, que vai desde uma reflexão de Walter Benjamim sobre o famoso quadro de Paul Klee, o Angelus Novus, onde Benjamin discorre sobre o que ele chama de “Anjo da História”, impelido pelo progresso em direção ao futuro, em que ele vira de costas e olha esse passado em ruínas, com sua boca aberta e os olhos dilatados; os estudos sobre heterotopias de Foucault, esses lugares transitórios, essas “outras topias”, essas construções de lugares possíveis, do novos habitats; a reflexão de Richard Schechner sobre a performance como histórias e memórias soterradas em um monte de escombros; além do poema Jardins de Ericson Pires sobre vida e morte, renascimento e semeadura, e ainda a estética carnavalizada e o espírito libertário do carnaval de rua do Rio de Janeiro